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Uma vez que o aumento da estabilidade financeira proporcionou a muitas pessoas a oportunidade de se concentrar no crescimento pessoal, a felicidade tornou-se então uma busca cada vez mais importante na era moderna. Uma vez que já não somos mais caçadores preocupados em encontrar a próxima presa, procuramos viver nossas vidas da melhor maneira possível. Ser feliz é uma soma de equilíbrio no corpo e na mente. O Blog Homeopatia e Saúde discorre sobre o tema.

Para o filósofo, educador e palestrante Mário Sérgio Cortella, a felicidade está vinculada a nossa função na sociedade, ou seja, ao nosso trabalho. O filósofo chinês Confúcio (551 a.C.- 479 a.C) já arriscava: “Busque um trabalho que você ame, e nunca mais terá que trabalhar um dia em sua vida”.

Já os psicólogos Todd B. Kashdan e Robert Biswas-Diener, em matéria da revista Galileu, explicam pela ciência que a chave para a satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas, desconfortáveis e até mesmo desgastantes.

A felicidade é uma coisa simples que não tem nada de grandioso, como o autor Aldous Huxley explica em sua obra Admirável Mundo Novo – “A felicidade real sempre parece bastante sórdida em comparação com as supercompensações do sofrimento. E, por certo, a estabilidade não é, nem de longe, tão espetacular como a instabilidade. E o fato de se estar satisfeito nada tem da fascinação de uma boa luta contra a desgraça, nada do pitoresco de um combate contra a tentação, ou de uma derrota fatal sob os golpes da paixão ou da dúvida. A felicidade nunca é grandiosa. ”

Biologicamente explicando, a busca pela felicidade é um truque. Quando fazemos algo que aumenta nossas chances de sobreviver ou de procriar, nos sentimos muito bem. Tão bem que vamos querer repetir a experiência muitas e muitas vezes. E essa nossa perseguição incessante de coisas que nos deixem felizes acaba aumentando as chances de transmitirmos nossos genes. A lógica da felicidade não é lógica, mas biológica.

O truque mora no fato de sempre que alcançamos uma etapa, sempre que atingimos um objetivo e vivemos o êxtase dessa vitória, adicionamos outro objetivo e vivemos novamente a angústia da luta para conquistá-lo. Essa visão parece muito pessimista, mas é cientificamente provada.

Para os psicólogos Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Shigehiro Oishi, da Universidade de Virginia, a busca da felicidade é uma epidemia mundial. Eles desenvolveram um estudo com mais de 10 mil participantes em 48 países e descobriram que pessoas de todos os cantos do mundo consideram a felicidade mais importante que outras realizações pessoais altamente desejáveis, como ter um objetivo na vida de ser rico ou ir para o céu.

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Ser feliz faz bem

Pesquisas sugerem que a felicidade está ligada a diversos benefícios, desde maiores salários e um melhor sistema imunológico até estímulo à criatividade. A felicidade é mais que um conjunto de sentimentos positivos. Pode-se descrever como uma sensação plena de paz e contentamento. O importante é saber que a felicidade é “parcialmente” emocional e, por isso, cada indivíduo tem um ponto de regulação. O que te faz feliz é diferente do que me faz feliz. E isso é definido pela bagagem genética, personalidade, reações e hábitos de cada um.

Hábitos das pessoas felizes

Pesquisadores documentaram em um estudo os hábitos de pessoas que se consideram felizes e criaram uma espécie de manual. E, por mais estranho que isso possa parecer, as atividades que causam incerteza, desconforto e até mesmo uma pitada de culpa, estão associadas às experiências mais memoráveis e divertidas da vida. Concluímos que nem tudo aquilo que os livros de autoajuda defendem pode te fazer mesmo feliz. Que cada pessoa tem que descobrir seu próprio caminho para felicidade.

Conheça 5 dicas para ser mais feliz

1 – Corra riscos: Sair da zona de conforto faz bem a felicidade. Pessoas verdadeiramente felizes aparentam saber intuitivamente que a felicidade duradoura não se trata apenas de fazer aquilo que gostamos.

2 – Não ligue para os detalhes: Uma crítica comum às pessoas felizes é que elas não são realistas — levam a vida alegremente sem levar em conta os perigos e problemas do mundo. Pessoas satisfeitas tendem a ser menos analíticas e atentas a detalhes.

3 – Viver a felicidade do outro: Comemorar o sucesso dos amigos, verdadeiramente, pode te fazer mais feliz do que conquistar o seu próprio sucesso.

4 – Demonstram os sentimentos negativos: Admitir sentir raiva ou inveja pode nos tornar mais flexíveis, e a habilidade de mudar nosso estado mental é fundamental para o bem-estar.

5 – Metas para o prazer: Prive-se dos prazeres imediatos: banho demorado, barra de chocolate, sessão de TV… As pessoas mais felizes têm metas longas e definidas.

 

O Blog Homeopatia e Saúde é uma publicação da Clínica Similia – Homeopatia de qualidade em São Paulo – Região da Av. Paulista, vinculada ao Dr. Ariovaldo Ribeiro Filho e a Dra. Ana Lucia Dias Paulo.