Falar de colesterol geralmente está ligado a mais uma porção de questões, como se o nível está alto, baixo, LDL, HDL, triglicerídeos e, claro, o colesterol bom. Constantemente nos deparamos com inúmeras informações a respeito da cada uma dessas siglas e o significado de cada item e isso pode nos confundir. Pensando em esclarecer esse assunto, o blog Homeopatia e Saúde, da Clínica Similia, apresenta nessa postagem mais informações sobre o que pode até causar dúvidas, mas é benéfico para nossa saúde: o colesterol bom.

Também chamado de HDL, ou High-density Lipoprotein, este componente exerce a função de remover o colesterol ruim, que é o LDL (Low Density Lipoprotein), do organismo – o caminho percorrido o leva até o fígado, onde é metabolizado e, por fim, removido do corpo. Em outras palavras, ele é bom porque quando o colesterol HDL está circulando em nossa corrente sanguínea, é capaz de captar a gordura que está em excesso e transportar até o fígado, onde se transforma em bile.

Tachado como inimigo, há o lado positivo do colesterol, principalmente porque este é o componente ligado ao metabolismo, à produção de alguns hormônios e cortisol, além de que é também o responsável por envolver todas as células do corpo através das membranas. Por isso o blog Homeopatia e Saúde, da Dra Ana Lucia Dias Paulo e do Dr Ariovaldo Ribeiro Filho levantou dados sobre como aumentar o colesterol bom e alimentos que contribuem para esse processo.

Aumentar o HDL

A partir da alimentação é possível aumentar o nível de colesterol bom. A recomendação é simples: manter uma alimentação saudável, deixando de lado o consumo de açúcar em excesso e outros alimentos que apresentem gordura trans. Em contrapartida, para o benefício da saúde, recomenda-se aumentar a ingestão de ômega 3, 6 e 9, que podem ser encontradas em alguns peixes, como o salmão, a sardinha e o atum. A frequência é consumir esses alimentos por três vezes na semana.

Além disso, manter a atividade física com essa mesma frequência também é de suma importância para desenvolver o sistema cardiovascular, fazendo com que a gordura do corpo seja queimada e, por consequência, reduzindo a gordura que pode estar na corrente sanguínea. Quando o colesterol ruim está alto e o bom, baixo, uma das formas de tratamento também consiste na medicação para alcançar o objetivo mais rapidamente.

Alimentos

O colesterol em nosso organismo se origina de duas formas, sendo ela o produzido pelo fígado ou o que é adquirido por meio da ingestão dos alimentos. Outros alimentos que o blog Homeopatia e Saúde pesquisou contribuem com o colesterol bom, diminuindo o ruim, podem ser acrescentados ao cardápio, como a berinjela, o azeite extra virgem, morango, abacate e a ingestão de fibras solúveis. Ao ingerir frutas como maçã, ameixa, pêra ou pêssego, procure comer com a casca. Alimentos que são ricos em colesterol devem ser evitados, são eles: manteiga, polvo, camarão e até mesmo a gema do ovo deve ter o consumo moderado. Boas fontes de gordura que podem ser consumidas são: azeitona, semente de girassol e abacate.

Quem sofre com o elevado nível de colesterol ruim deve evitar ao máximo o consumo de carnes vermelhas, bacon, margarina, biscoitos recheados, salgadinhos, frituras, creme de leite – se preferível, cortar esses alimentos da dieta.

Níveis

Essas medidas são utilizadas para avaliar o risco de problemas cardiovasculares, por isso seu acompanhamento e manutenção são importantes. Quando o LDL está abaixo de 100 mg/dl, esse nível é considerado ótimo e, para grande parte das pessoas, ter menos de 130 mg/dl é um valor aceitável e passa a ser preocupado quando ultrapassa os 160 mg/dl. Quando o HDL está abaixo de 40 mg/dl, o risco de uma doença cardiovascular aumento – maior de 60 mg/dl é considerado ótimo.

Risco do colesterol ruim

Quando tanto o LDL quanto o VLDL estão em alta concentração, passam a depositar gorduras nas laterais dos vasos sanguíneos, formando placas. Esse processo tem um nome específico, que é aterosclerose: quando as moléculas de colesterol circulam em busca de um tecido que necessite de sua atuação para o bom funcionamento, mas não encontra, então fica depositado na parede dos vasos. Isso contribui para a obstrução do mesmo, influenciando inclusive no transporte de nutrientes aos tecidos do corpo. Uma vez que esse processo ocorre em uma artéria do coração (artérias coronárias), a consequência é um infarto.