O amor é o sentimento mais nobre que existe. Ele pode ser chamado de amizade, companheirismo, fraternidade, compaixão, entre outros. Esse sentimento, como todos os outros que o ser humano é capaz de sentir, provoca no organismo uma série de sensações, uma série de sinapses que o cérebro produz.

No caso do amor, essas sinapses cerebrais provocam a produção de alguns hormônios. Entre eles a ocitocina. Conhecida também como hormônio do amor é liberado quando há contato físico, como num abraço, um beijo ou mesmo durante o sexo, por exemplo. A ocitocina é capaz de elevar os níveis de confiança entre as pessoas.

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Mas e o amor de mãe?

Sabe quando vemos aquela criança chorando pedindo o colo? O contato físico, o abraço, o carinho que a criança recebe libera ocitocina, por isso podemos dizer que o amor acalma, cura. O hormônio também é liberado em grande escala no parto natural e está presente no leite materno. Esse é outro fator que torna a amamentação tão importante, para bebê e para mãe, que precisa também desse desse “amor”.

O amor romântico

Se a criança é beneficiada com a ocitocina, no caso do amor romântico temos uma dupla de hormônios. A ocitocina ganha a companhia da dopamina, que é o neurotransmissor do prazer. No organismos, essa dupla é responsável por aumentar a libido, causa vasodilatação, prevenindo isquemia, reduzindo a pressão arterial e deixando a pele mais viçosa.

Quem ama também sente diminuir a ansiedade e melhorar o humor. Isso está ligado os níveis altos que o corpo libera de ocitocina durante o sexo com ápice no orgasmo. Aliás, no orgasmo o corpo libera outros hormônios como  a endorfina, gerando sensação de euforia e bem-estar.

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As borboletas no estômago

Sabe aquela sensação de euforia que temos, misto de ansiedade e felicidade que sentimos quando vamos encontrar alguém por quem estamos apaixonados? Então, mais uma fez os homônimos agindo.

Os apaixonados também produzem mais:

  • Melatonina (responsável pela regulação do sono, que proporciona vitalidade e plenitude);
  • Noradrenalina (afeta o estado de ânimo e a atenção);
  • Dopamina (reforça o sistema imune) e endorfina (proporciona sensação de bem-estar geral) e
  • Serotonina (regula o humor, sono e ritmo cardíaco).

E todas essas sensações positivas afetam também nossa saúde. Nos sentimos mais bem dispostos para atividades físicas, melhoramos nossa autoestima, querendo nos cuidar mais.

Amar, só faz bem.