Existe diferença na sensação de sono e cansaço entre homens e mulheres? A ciência diz que sim. E o Blog Homeopatia e Saúde, uma publicação da Clínica Similia – Homeopatia de qualidade em São Paulo – Região da Av. Paulista, vinculada ao Dr. Ariovaldo Ribeiro Filho e a Dra. Ana Lucia Dias Paulo, vai te contar o motivo por trás disso.

 

Quem disse?

Vários estudos científicos sugerem que as mulheres não só se sentem mais cansadas e exaustas que os homens, como também precisam de mais horas de sono que eles para estarem bem e saudáveis.

Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa do Sono, na Loughborough University (Reino Unido), comprovou que as conexões cerebrais fazem com que o sexo feminino necessite de mais horas de sono que pessoas do sexo masculino.

A pesquisa concluiu que elas precisam dormir mais porque acumulam mais atividades simultâneas durante o dia, o que também justifica o cansaço. O cérebro das mulheres funciona de modo diferente e o acúmulo de atividades exige mais das atividades cerebrais, aumentando a sensação de cansaço e exaustão. Os cientistas avaliaram um grupo de 420 pessoas, metade de cada sexo, e descobriram que mulheres apresentam mais problemas de saúde.

Outro estudo, dessa vez realizado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres entre 18 e 44 anos são duas vezes mais propensas a se sentirem muito cansadas ou exaustas em comparação aos homens da mesma idade.

A especialista Lisa Shives também afirma que as mulheres têm o dobro de probabilidade de terem insônia. E justifica: uma vez que as mulheres agora trabalham fora, mas ainda são responsabilizadas com grande parte dos afazeres domésticos e familiares, faz sentido que se sintam mais esgotadas.

 

E o que fazer para resolver?

A resposta pode parecer óbvia: dormir. Ainda que isso não seja tão fácil na correria do dia a dia, ignorar os sinais de cansaço e exaustão do corpo é uma atitude muito perigosa. A falta de sono apropriado aumenta os riscos de:

  • Hipertensão
  • Câncer
  • Diabetes
  • Depressão
  • Aumento de peso
  • Estresse psicológico
  • Instabilidade emocional
  • Irritabilidade

 

Essas são só alguns dos riscos, mas o efeito em cadeia pode trazer muitos outros problemas de saúde que o corpo notifica através de sinais, como fadiga, lapsos de memória, baixa imunidade, entre outros.

Lisa Shives diz que as pessoas tratam o sono como se fosse uma atividade recreativa e tendem a cortá-lo de sua agenda, mas frisa: “sono não é negociável”. Organizar a agenda diária de modo a se permitir dormir melhor é essencial.

Além disso, outras práticas recomendadas são a mudança dos hábitos alimentares, com especial atenção ao que se come antes de dormir, e a prática regular de exercícios para aliviar o estresse e ajudar o corpo a descansar melhor.