Dia 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Infância: toques singelos e olhares inocentes podem ajudar a decifrar o fantástico mundo da linguagem dos pequenos; É importante estar atento à comunicação com seu bebê pois isso será fundamental para a escolha do encaminhamento homeopático certo
A infância é a fase das descobertas, do crescimento ponderal e intelectual, da criação de conceitos que serão levados para a vida toda. As crianças, principalmente nos primeiros anos de vida, são seres sensitivos, ou seja: tudo que aprendem será por meio das sensações por elas vividas.
Se recebem carinho, beijos e abraços, vão aprender e distribuir essas mesmas emoções por toda vida; mas, se aprendem através de ferimentos – sejam físicos ou mentais – também serão destas mesmas formas que expressarão suas emoções, explica a Dra Ana Lucia Dias Paulo. A conexão da mãe e seu bebê estabelece um contato preciso apenas com um olhar. É a natureza do ser humano que perpassa ao longo das gerações dando sentido à vida. E é essa naturalidade que a homeopatia busca reestabelecer e manter com o organismo. Devolvendo, assim, o perfeito equilíbrio do corpo seja para adultos, ou para bebês e crianças de maneira geral.
As mulheres que usam tratamentos homeopáticos antes de serem mães tendem a, no momento que descobrem a gravidez, procurar especialistas na área para saber se é possível utilizar também os medicamentos em seus bebês. “A homeopatia procura conhecer e respeitar o organismo, seja qual for a idade que este organismo tenha no momento como uma totalidade, nunca em partes”, ressalta a Dr. Ana Lucia.
A infância compreende o período que vai do nascimento aos 12 anos de idade, seja para meninos ou meninas. Nessa fase a criança adquire conhecimento a cada dia, a cada movimento, a cada emoção. Ou seja, tudo que aprendem é assimilado através das sensações vividas.
Nessa fase, caberá aos pais ou cuidadores, com o auxílio dos especialistas no ramo da homeopatia, identificarem os sinais e sintomas. A Dra Ana Lucia explica como se dá essa avaliação: “No atendimento às crianças pequenas, que ainda não sabem se expressar, podemos usar outros recursos para buscar o entendimento da sua totalidade, seja recorrendo ao entendimento de desenhos feitos pela própria criança, cuja explicação ela mesma dará – o adulto, até mesmo o médico, deve evitar interpretações. Podemos utilizar estórias que envolvam a criança para que ela manifeste suas emoções através dos personagens”.
Para as crianças de mais idade, quando o desenvolvimento da fala está mais aflorado, o diagnóstico é dado com maior rapidez. Tudo vai depender da comunicação entre ela e o especialista para esclarecimento dos sintomas apresentados.
“Devemos entender que crianças são crianças e não adultos pequenos, portanto eles tem entendimentos e reações próprias do seu mundo, da sua idade. Uma criança de 5 anos jamais irá entender certos problemas como um adulto o faz, principalmente por ter em sua memória de emoções e sensações vividas, bem menos informações que os adultos”, nos conta Dra. Ana Lucia.
Por isso é importante para as crianças que elas vivam esta fase com muita intensidade. E isso não significa ter muitos brinquedos e sim ter adultos (pais, mães, avós), dispostos a lhes dar atenção. Através da leitura de estórias, de passeios e brincadeiras no parque e, de enormes sessões de cócegas, beijos e abraços.
Homeopatia na infância
Mas seja para o alívio de cólicas, bastante comum em bebês, ou mesmo quadros gripais, alérgicos e em conjuntivites, o tratamento homeopático é bastante eficaz. Vale lembrar que os tratamentos homeopáticos receitados para um bebê não devem ser reutilizados por outros pacientes. Mesmo que tenham sido para a mesma patologia, os indivíduos são diferentes. Além disso, a formula é desenvolvida a partir das características físicas singulares.
A escolha entre homeopatia ou alopatia é feita pela família da criança e ambas têm resultados. Cabe a cada núcleo familiar avaliar os prós e contras de cada tratamento, que poderá acompanhá-los por toda vida.
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