Muitas doenças são diagnosticadas tardiamente o que dificulta ou até impossibilita a cura. Mas mesmo quando reverter o quadro patológico se torna uma missão impossível, a homeopatia traz recursos poderosos para conforto e alívio das dores físicas e psíquicas.
A saúde é nosso bem mais valioso. É ela que devemos cuidar com o maior zelo e dedicação possível. Mas, mesmo com toda atenção que podemos destinar a nossa saúde, não estamos imunes de doenças. Das leves e passageiras as mais graves e até mesmo incuráveis.
O fato é que para viver bem, mesmo portando alguma doença incurável, a homeopatia pode trazer benefícios a curto, médio e longo prazo. Associada a tratamentos alopáticos medicamentosos, o tratamento homeopático pode contribuir para um estado geral melhor em pacientes terminais.
Tal expectativa é confirmada pelo especialista no ramo, Dr. Hélio Bergo, quando afirma que o paciente sempre poderá se beneficiar da homeopatia, seja qual for o tipo ou gravidade da doença. “A doença se apresenta no ser humano quando ele padece de algum desequilíbrio, de natureza dinâmica. Faz parte desse desequilíbrio os o Universo, os demais seres humanos e o próprio doente. Em caso de doenças crônicas, com grandes agravos e quando os recursos da medicina não mais são capazes de modificar favoravelmente o seu curso, entram em ação os cuidados paliativos”, ressaltou.
Esse tipo de auxílio medicinal envolve todo o núcleo familiar para fortificar a eficácia do tratamento homeopático, reforçou o Dr. Hélio. “Os cuidados paliativos constituem uma atuação multiprofissional e transdisciplinar voltada para o doente e seus familiares. Esta abordagem voltada ao doente está nos princípios da homeopatia, o que por si coloca a homeopatia como recurso de benefício ao doente. Estes benefícios são alívio de sintomas físicos ou mentais, tais como dor, transtorno de ansiedade ou depressão, Todos voltados a dar qualidade de vida até ao último momento”.
As doenças diagnosticadas como irreversíveis, ou em evolução constante, tais como Alzheimer, são por muitas vezes encaradas de maneira bem desgastante não só para o paciente em si, mas para todos em seu convívio. Profissionais de saúde seja homeopatas, ou não, costumam desviar a atenção para a terminalidade da patologia (caso prognosticada). Ocorre que é muito penoso para o médico estar presente junto ao doente nestas ocasiões, pois ele está lidando com a finitude da vida do outro.
No geral esse tipo de paciente apresentam sintomas além da doença que possuem, partindo do princípio neurológico. A fraqueza é o sintoma mais prevalente. Há também, perda do apetite, tristeza, dores e emaciação, entre outros. A homeopatia pode melhorar estes sintomas conforme as peculiaridades da história de cada doente, aponta ainda o dr. Hélio.
As formas de orientação e a indicação de tratamentos variam de acordo com o profissional, ou seja, a seleção do medicamento homeopático varia conforme a formação do médico homeopata. Em todas as abordagens, porém, tem que ser buscada algum forma de similitude, que é a ordenação basila da homeopatia: “Trate-se o semelhante com o semelhante”. Os sintomas manifestados no medicamento tem de ser semelhantes aos sintomas que o doente manifesta.
A abordagem multiprofissional em cuidados paliativos é priorizada e a ação transdisciplinar de todos os profissionais envolvidos emulsiona o resultado. O Dr. Hélio exemplifica como se dá sua avaliação em caso de pacientes com câncer: “Para alívio de dor oncológica, por exemplo, eu manejo tanto medicamentos homeopáticos quanto opióides. Ao mesmo tempo pode concorrer quimioterapia ou radioterapia paliativa, procedimentos de enfermagem ou de psicólogos, entre outros. Entretanto, o homeopata frequentemente se surpreende com o considerável alívio de um sintoma, como a dor ou a náusea intensa, mais eficazmente, ao usar homeopatia simultaneamente à redução ou retirada de potentes medicamentos não homeopáticos”.
Deixar um comentário