A tecnologia transformou profundamente a forma como vivemos e interagimos. No caso das crianças e adolescentes esta influência é mais intensa. Sobretudo com relação à educação, uma vez que não conseguem focar para estudar. Pois o excesso de estímulos que os tablets e smartphones promovem não permite que se concentrem por muito tempo.
Até os professores já perceberam uma redução no tempo que os adolescentes conseguem prestar atenção no conteúdo que está sendo apresentado. Muitos indicaram que os jovens mantêm atenção somente por 28 segundos.
Outro desafio enfrentado pelos professores em sala de aula é o fato de que os jovens não conseguem ler textos muito longos. Isso faz com que desistam da leitura, ou nem tentem ler. Pois estão mais familiarizados com conteúdos curtos.
Muitos alunos deixam claro a preferência em assistir vídeos, em detrimento a leitura de apostilas e livros.
Como trabalhar com alunos nativos digitais?
Os jovens da geração Z e Alpha já nasceram num ambiente totalmente digital. Pois tiveram contato com a tecnologia desde que nasceram.
Pesquisadores já perceberam, ainda que seja necessárias mais pesquisas, que cérebros em desenvolvimento como os de crianças e adolescentes são mais vulneráveis aos estímulos. O que atrapalha o adequado desenvolvimento destes alunos.
A tecnologia pode auxiliar os professores durante as aulas. Por isto não deve ser encarada como vilã. Pois quando bem trabalhada pode melhorar o processo de ensino aprendizagem.
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No entanto, muitos professores falaram que não tiveram treinamento para usar a tecnologia durante sua formação. Além de não terem tempo para se atualizaram em virtude das demandas do exercício do magistério.
Relacionar o conteúdo apresentado com os termos usados nas redes sociais, como comparar o cyberbullying com as propagandas nazistas é uma alternativa para tornar as aulas mais interessantes. Dado que trazer a realidade dos alunos para sala de aula deixa o aprendizado mais dinâmico.
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