Atualmente é difícil não ouvir em algum momento a palavra “estresse” – quando não o sentimos, estamos em contato constantemente com pessoas que passam por essa sensação tão inerente à vida moderna. Com o intuito de trazer mais informações sobre esse estado tão comum nos dias atuais, o Blog Homeopatia e Saúde e os doutores Ariovaldo Ribeiro Filho e a Ana Lúcia Dias Paulo, da Clínica Similia, selecionaram dados para que você entenda melhor esse assunto.
Por que nos estressamos?
Ao longo do dia, várias situações podem despertar essa irritabilidade: a falta de fluidez no trânsito, desemprego ou falta de estabilidade no trabalho, medo da violência que nos cerca, entre outros fatores. Tenha ciência que: o estresse não é ruim em sua essência, uma vez que funciona como importante ferramenta de manutenção da nossa vida.
É muito comum usarmos essa expressão ao passarmos por um dia muito atarefado, com muitos compromissos ou quando estamos lidando com muita responsabilidade.
Mas você sabe, de fato, o que é o estresse?
Este estado é consequência de um mecanismo fisiológico responsável pela sobrevivência do homem e também dos animais ao longo dos anos.
Isso porque nossos ancestrais, quando se deparavam com alguma situação de perigo, precisavam reagir rapidamente. Correndo para se esconder ou enfrentando. Independente da escolha, isso ocasiona alguns reflexos: há uma aceleração nos batimentos cardíacos, uma vez que se torna necessário mais sangue ser bombeado para o organismo. Os músculos requerem mais energia e também ocorre aumento da pressão arterial e do ritmo da respiração.
Como isso se aplica nos dias atuais?
Os tempos mudaram e também os problemas enfrentados – mas não deixamos de enfrentar situações de risco no dia a dia. Essa reação se dá diante de pressões do cotidiano frente ao trabalho, por exemplo. O estresse continua sendo uma resposta do nosso corpo em uma situação de perigo. As reações podem ser externas, internas, agudas ou crônicas.
Externas: se verifica por meio de condições físicas, como por exemplo sentir dor, sensação de frio ou calor intensa. Mudanças que exigem uma adaptação relativamente rápida, como um divórcio, a chegada de um filho, alteração profissional, perder pessoas próximas, entre outros.
Internas: gera igualmente reações físicas e psicológicas e são desencadeadas pela própria pessoa, como exigir muito de si mesma, ser perfeccionista, assumir muitos compromissos, etc.
Agudo: se manifesta imediatamente diante de uma situação que pode ser considerada de perigo.
Crônica: se exposto frequentemente a momentos de risco que despertam essa sensação, a pessoa pode desenvolver estresse crônico. Esse caso pode ser desencadeado pela pressão do trabalho, problemas financeiros, insegurança ou solidão e problemas no relacionamento são alguns exemplos.
Conheça os sintomas
Não pense que o estresse só desencadeia um lado negativo para o organismo: quando aplicado em algumas atividades, pode aumentar a capacidade física, favorecer o raciocínio, o poder de concentração e a memória. No entanto, os efeitos negativos merecem atenção, principalmente porque ninguém fica doente do estresse em um curto período, mas a partir do acúmulo de situações. Quem dá a resposta que as coisas não vão bem é o próprio corpo:
– Além da alteração no sono, o indivíduo passa a ter uma sensação constante de desgaste;
– Isso gera consequentemente uma alteração de humor;
– Há tensão muscular, problemas de pele e formigamento em alguma parte do corpo;
– Ansiedade, depressão e perder o interesse por atividades antes cotidianas;
– Atente-se ao seu apetite: se diminuiu ou aumentou;
– Uma pessoa com estresse crônico apresenta problemas de memória, atenção e concentração;
– Afora a elevação da pressão arterial, situações constantes de estresse oferecem maior risco de derrame e uma diminuição na imunidade, o que pode facilitar a aparição de infecções ou doenças.
– Pode haver distúrbios gastrointestinais, e a pessoa ter diarreia ou constipação.
Saiba como lidar com o estresse
O blog Homeopatia e Saúde reuniu informações para você que quer combater os sintomas e consequências do estresse. Leve em consideração que para enfrentar esse problema, inúmeros fatores devem estar associados para uma melhor eficácia. Outra dica primordial do Dr. Ariovaldo Ribeiro Filho e a Dra. Ana Lúcia Dias Paulo é a procura por um acompanhamento profissional de um médico ou psicólogo para melhor identificar o grau de estresse, as manifestações físicas e então indicar um melhor tratamento.
Mantenha uma dieta balanceada e dê preferência a alimentos saudáveis. Evite o uso frequente do álcool, cigarro e café. Mantenha uma rotina de exercícios: esta é uma potente ferramenta para te distrair e liberar endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. Busque técnicas de relaxamento através da respiração, meditação ou massagem. Não esqueça de reservar momentos de lazer. Manter o senso de humor para lidar com as situações do cotidiano também é um instrumento a ser considerado, pois dar risada auxilia no alívio da tensão.
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