O Blog Homeopatia e Saúde, um espaço informativo da Clínica Similia Homeopatia de qualidade em São Paulo – próximo da Av. Paulista, filiada ao Dr. Ariovaldo Ribeiro e a Dra. Ana Lucia Dias Paulo, traz um artigo onde a Dra. Ana Lucia Dias Paulo fala um pouco sobre o mau comportamento infantil.
Mas o que é o mau comportamento infantil?
É qualquer atitude por parte de uma criança, pessoas que têm entre 0-12 anos, fora dos padrões comportamentais estabelecidos pela sociedade onde ela vive com sua família. Isso se partir do pressuposto de que a família é fundamental na formação da psique infantil.
Por isso para abordar o assunto vamos considerar uma família baseada na estrutura familiar apontada como padrão, com um pai e uma mãe, e crianças tidas como normais. Não iremos abordar os diferentes tipos de famílias existentes nas sociedades atuais, nem tampouco crianças com alterações genéticas de qualquer natureza, pois esses fatores de caráter familiar ou genético também podem influenciar no comportamento das crianças.
É preciso lembrar também que comunidades, sociedades ou países com hábitos e costumes e, principalmente, valores éticos distintos podem ter maneiras diferentes de compreender as atitudes comportamentais infantis.
Pirraça é uma atitude mental/emocional que possui representação física, cujo entendimento depende da faixa etária na qual a criança está inserida, sendo que:
Entre 0 a 3 anos
Podem ocorrer manifestações físicas por parte da criança, perfeitamente aceitável, que pode estar dentro do esperado, uma vez que a maioria das crianças nesta fase ainda não tem total domínio da fala, não tem vocabulário, conteúdo e conhecimento emocional para entender suas emoções ou sensações.
Nessa faixa etária as crianças são egocêntricas, ou seja, se sentem o “centro”, em alguns casos são mesmo, pois são filhos, netos ou até mesmo a única criança da família rodeada de muitos adultos, por isso são e se sentem únicos, assim como o centro daquele pequeno universo que é a sua família.
Acredito que por causa desse contexto algumas crianças fazem a chamada pirraça – reação física que pode ser se jogar no chão, bater com a cabeça na parede ou piso, bater nos adultos ou jogar objetos longe – com o objetivo de atrair a atenção dos adultos próximos ou responsáveis.
Uma vez que por causa da pouca idade não têm domínio da linguagem falada, mas possuem domínio absoluto da linguagem corporal, além de, provavelmente, se sentir desatendido.
Este é o ponto crucial deste assunto à falta de atenção que a criança possa sentir, e que poderá ser momentânea ou permanente, e não conseguem expressar de outra maneira.
Mas estas atitudes nessa fase precisam ser totalmente compreendidas, consideradas dentro de sua normalidade, quando não são demasiadamente intensas e nem coloquem em risco a integridade física da própria criança ou dos envolvidos na questão.
Porém o compreender pode ser diferente do entender, sendo que um pode depender do outro. O primeiro pode significar considerar o sentimento que aquela atitude física quer demonstrar. Que fique claro que as vontades das crianças não precisam ser satisfeitas no mesmo momento, pois devemos lembrar que “dizer não também é um ato de amor”.
E considerando que a criança é um indivíduo em construção e está se desenvolvendo, será através destas vivências emocionais que ele poderá se tornar um adulto equilibrado. Os limites devem ser colocados claramente e sempre com a verdade.
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