O poder da água e das plantas medicinais na cura  

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Você está se sentindo abatido, depressivo ou cansado? Aquela alergia insiste em dar as caras – e justo na sua pele? A ansiedade está gritando com você, querendo dar as ordens no seu dia a dia? Talvez seja a hora de recorrer aos medicamentos para encontrar equilíbrio e harmonia. Mas nada de substâncias sintéticas: o fator de cura dos medicamentos homeopáticos e fitoterápicos está, respectivamente, na água e nas plantas medicinais.

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Diferenças…

Mesmo com o acompanhamento de um médico responsável – sempre necessária – a ingestão da alopatia (os remédios comuns, produzidos basicamente com substâncias sintéticas), pode trazer efeitos colaterais tão perigosos e desagradáveis quanto os que pretende combater. Isso porque a alopatia – sistema de medicação utilizado pela medicina tradicional para combater as doenças – provoca no organismo o oposto dos “sintomas”. Assim, a depressão é tratada com antidepressivo e inflamações com anti-inflamatórios.

O fato de usar elementos sintéticos, criados artificialmente, leva a alopatia a tratar determinado problema mas, simultaneamente, provocar um novo problema de saúde. É por esse motivo, por exemplo, que doentes crônicos precisam ingerir, diariamente, medicamentos para proteger ou tratar o estômago.

Para evitar esse tipo de situação, há duas opções bem viáveis: substituir os “sintéticos” por água ou por plantas medicinais.

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… e Semelhanças

Os remédios homeopáticos fazem uso de substâncias naturais, extraídas dos reinos vegetal, mineral e animal, diluídos em água. Essa diluição é, inclusive, uma das principais características do medicamento homeopático, e foi cunhada pelo  alemão Samuel Hahnemann, no século 18.

A proporção utilizada é uma parte do princípio ativo diluída em 99 partes de água. Esse processo de diluição pode ser repetido até 30 vezes, extraindo-se uma parte da solução inicial, diluída em outras 99 partes de água. Note que, ao diluir o princípio ativo em água, a homeopatia consegue neutralizar possíveis efeitos tóxicos que a substância poderia carregar, naturalmente.

Outra diferença do medicamento homeopático em relação à alopatia é o princípio de semelhança. Ou seja: o organismo é tratado com substâncias que provocam os mesmos efeitos que a doença. Esse conceito dá ao organismo uma doença “artificial”, que é usada para tratar a doença real. Um tipo de estágio, no qual o corpo aprende a como trabalhar efetivamente.

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O poder da natureza

Tradição milenar, a terapia vegetal é amplamente difundida entre a população brasileira. São comuns os chás e infusões que prometem – e, muitas vezes, cumprem – curar determinados males, de dor de estômago a problemas de ereção. E as plantas medicinais são a origem da fitoterapia, a única entre as terapias alternativas a contar com uma indústria de medicamentos. Mas essa ‘indústria’ não modifica as substâncias, apenas relaciona as partes da planta mais adequadas ao uso (raízes, folhas, caules, depende da espécie) e as fraciona em porções adequadas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou uma lista com 66 plantas de comprovado efeito medicinal. Uma consulta à essa publicação pode ajudar na hora de decidir pelo uso do medicamento fitoterápico – mas esse conhecimento não é suficiente para assegurar que o consumo de determinada planta ou erva é seguro. Não custa lembrar: sempre que for necessária a ingestão de um remédio, a indicação deve vir de um médico.

Agora que você já conhece as principais diferenças entre medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos, já pode exercer o seu poder de escolha.