A saúde mental é um tema em bastante evidência já há alguns anos, principalmente após a pandemia. Agora você sabia que ela é diretamente ligada a uma boa saúde intestinal?

Estudos mostram cada vez mais a importância das bactérias intestinais na qualidade do humor e saúde mental, podendo aliviar assim casos de depressão, ansiedade e estresse.

E neste mês, onde acontece a campanha JANEIRO BRANCO, que visa chamar a atenção para as doenças mentais, é de fundamental importância falarmos sobre o tema em diversos prismas.

Como sabemos, o corpo é exposto ao estresse constantemente. Ele passa então por uma série de mudanças para que toda a energia e os principais recursos sejam direcionados aos músculos e cérebro, faz também que o corpo libere cortisol. Todos estes fatores juntos podem afetar o microbioma intestinal. E aí está uma chave importante.

A chave da ligação

Existe no corpo um nervo chamado vago, que faz parte do sistema autônomo. Ele é quem conecta diretamente o intestino ao cérebro. Ele é capaz de enviar mensagens ao cérebro para o sistema gastrointestinal e vice-versa.

A dopamina é um neurotransmissor importante para o cérebro exercer muitas funções, incluindo recompensa, motivação, memória, atenção e até regulação dos movimentos corporais. Quando a dopamina é liberada em grandes quantidades, cria sentimentos de prazer e recompensa, o que motiva a repetição de um comportamento específico. Por outro lado, toda vez que há níveis baixos deste hormônio, há uma redução da motivação e entusiasmo por coisas que excitariam a maior parte das pessoas.

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram que bactérias intestinais podem aumentar a liberação de dopamina durante a atividade física, o que ajuda a impulsionar a motivação. Eles buscaram entender como essas bactérias poderiam influenciar diretamente a motivação do exercício. Descobriram que o exercício desencadeou uma via de sinalização da dopamina no cérebro, ativada pelas bactérias.

Os neurônios sensoriais no intestino parecem ser estimulados após o exercício, e esses neurônios enviavam sinais ao cérebro que levavam à liberação de dopamina no corpo estriado, uma região que controla o movimento e a recompensa.

Eles descobriram que o que estimula estes neurônios sensoriais intestinais são metabólitos chamados amidas de ácidos graxos, produzidos por dois tipos de bactérias.

Portanto, ao se conscientizar disso, as pessoas abrem um leque para intervenções significativas, pois além de oferecer maneiras baratas, seguras e baseadas em dieta de fazer as pessoas comuns correrem e otimizar o desempenho dos atletas de elite, esse caminho também pode render métodos mais fáceis para modificar a motivação e o humor de pessoas com vício e depressão.

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